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sábado, 12 de janeiro de 2008

Entrevista de Daniel Radcliffe para a revista OUT:

DR: Estou muito, muito bem. Acabei de terminar Potter ontem.
OLJ: Eles deixaram você manter os óculos?

DR: Sim! Eu fiquei com dois pares que usei no sétimo filme e um par que usei no primeiro – que são muito pequenos para minha cabeça agora!

OLJ: Então quero esclarecer alguns rumores, se pudermos. Você não é Harry Potter de vardade, é?
DR: Não, não de verdade.

OLJ: E eu não sou a encarnação transexual da Narcisa Malfoy, certo?
DR: [Risos] Não, você não é. Posso confirmar que nenhuma dessas coisas são verdade.

OLJ: [Risos] Ok, ok. Bom. É engraçado porque com aquela pequena coisa do tablóide que aconteceu conosco há uma no atrás, eu recebi vários e-mails estranhos perguntando ”Como é o Harry Potter?”. E eu pensei, não tenho a mínima ideia, na verdade.
DR: É estranho. Acho que uma mistura de pessoas realmente acham que, de alguma forma, eu sou o Harry Potter e pessoas que não se incomodam em saber meu nome, o que é justo o suficiente. Quero dizer, quando você está identificado com um personagem por tanto tempo, é natural que tenha quase se tornado um pseudônimo. Mas tenho sido encorajado a achar que as pessoas tem usando meu nome mais constantemente.

OLJ: Você está chegando a Nova York para seu segundo show na Broadway, dessa vez o musical How to Succeed in Business Without Really Trying. O que você ama tanto em Nova York?
DR: Eu amo a cidade como um todo, absolutamente, mas eu amo a Broadway. E a comunidade da Broadway é algo que você escuta falarem e falarem por outros atores ingleses que estiveram lá. E você pensa, bem, ok. Como pode ter sido tão diferente ou tão melhor? Porque eles fazem soar magnífico. Então você vem até Nova York e experimenta a Broadway e é único.

Nós estávamos no outro lado da estrada de Gypsy quando fizemos Equus e estávamos constantemente saindo com eles após os espetáculos, e era fantástico. E nós fomos e conhecemos o elenco de The Seagull and Black Watch algumas vezes. É muito, muito difícil na verdade explicar porque Nova York é tão brilhante. Mas a comunidade é ótima, e se você se envolve com todos esses eventos, e você mostra o quanto ama e gosta de estar lá, você recebe generosidade e bondade de volta.

OLJ: Falando nisso, é impressionante você ter gravado dois filmes por um ano inteiro e treinado para a Broadway ao mesmo tempo. Como você lidou com isso?
DR: O treinamento para a Broadway é um processo contínuo. Eu fiz aulas de dança por cerca de um ano e meio, a esse ponto, de canto por dois anos e meio. Mas as aulas de canto decorreram de eu ter cantado a música tema Milky Bar no início de Equus. Por alguma razão, fiquei inventado uma nova canção todas as noites. Então eles me mandaram até essa cara, Mark Meylan,que, entre outras pessoas, ensinou Alan Rickman (Professor Snape) a cantar. Usando as palavras de Alan, “Mark Meylan ensina através do sarcasmo”. Ele meio que abusa quando você faz certo. Ele é um homem amável, generoso e brilhante.

OLJ: Querido, eu tenho viajado um pouco pelo mundo e conhecido outras mulheres transexuais, e todas se surpreendem com relação às pessoas transexuais na América, é que aqui, a maioria se identifica com a comunidade gay por causa da ameaça de violência em relação a nós dentro da comunidade hétero. No mundo, acho que – geralmente – muitos transexuais são tecnicamente mulheres heterossexuais, porque gênero e sexualidade são coisas diferentes. Me pergunto se estamos ficando mais fluidos em gênero e sexualidade como um todo?
DR: Eu acho que a cada geração, as pessoas ficam mais abertas a essas idéias, mais consciente e mais educadas. Mas é um processo muito, muito lento. Se você pegar qualquer família com pais que tem trazido seus filhos com uma mente fechada, incluindo homofobia, vai demorar um momento profundo de realização para mudar essas opiniões estabelecidas.

OLJ: Você acha que existe um estigma com os homens que namoram mulheres transexuais, ou é mantido apenas no escuro?
DR: Acho que de certa forma, haveria um estigma – depende com quem você está falando. Mas eu certamente acho que nesses tempos de hoje não seria um problema tão grande. Eu estava no estúdeio [de Harry Potter] quando os tablóides noticiaram tudo aquilo sobre nós saindo ano passado e meus amigos não deram bola para isso. Ninguém mordeu a isca. E o estúdio inclui grupos de todas as áreas da sociedade, e eu tenho que dizer que é uma boa seção a atravessar. Sem dúvida, não houve estigma.

OLJ: A obsessão dos tablóides é uma coisa muito nova. Pessoas transexuais são uma pequena parte da população, mas nós não temos uma voz forte agora. E acho que as pessoas estão impressionadas como nós interagimos com a sociedade como qualquer pessoa faz. Nós não somos apenas um aglomerado de pessoas que vivem em Marte, embora às vezes eu queria que fôssemos. [Risos]
DR: Há quase um fator inovador, com algumas pessoas. Eu cresci em um mundo no qual estive consciente da cultura gay e transexual desde muito novo, porque fui criado com uma verdadeira mistura de pessoas ao meu redor. E pessoas que tem uma grande série de experiências. Mas não é todo mundo que cresce nas mesmas circuntâncias.

OLJ: É por isso que você está ganhando pontos importantes para o céu por fazer esta entrevista, porque isso é uma exposição e é importante. Estamos permitidos a falar sobre sua vida amorosa?
DR: Sim. É muito desinteressante, mas você está mais do que permitida a fazer isso.

OLJ: O que está acontecendo?
DR: Eu estive num relacionamento com alguém por três anos, e nós terminamos um pouco antes de bater esta marca. Mas [o rompimento] foi bem amigável. Agora, estou só sendo solteiro e correndo atrás de garotas. [Risos] Não estou tendo muitas respostas, mas, sim, estou tentando. Também estou começando a ir em encontros pela primeira vez. Eu nunca fiz isso de verdade, porque todas minhas namoradas eu conheci através do trabalho. Então nós nos conhecemos muito bem no trabalho e então meio que terminávamos saindo juntos.

OLJ: Como é ir a encontros como Daniel Radcliffe?
DR: É algo de dar nos nervos, porque não é algo com que eu esteja acostumado. Não que eu me esforço em falar, mas eu tenho essa incrível ansiedade sobre silêncios estranhos e pausas e todas essas coisas, o que eu acho que é algo com que todos se preocupam. Mas eu sofro com isso por antecipação. Eu realmente tento ficar bem tagarela no final – provavelmente de mais – e provavelmente um pouco chato. Eu apenas tento fazer as garotas rirem. Isso é realmente a única coisa na qual sou particularmente bom em encontros.

OLJ: Bem, isso vai dar às moças de Nova York algo pelo qual procurar quando você estiver na cidade.
DR: [Risos] Não posso fingir que não tenho pensado sobre isso algumas vezes. Já tive pessoas se oferecendo para marcar encontros comigo.

OLJ: Bem, se você precisar de qualquer ajuda, eu tenho algumas amigas.
DR: Oh, fantástico. Você tem que me apresentá-las.

Entrevista traduzida por Téo Moura. Oclumência 2010